A Secretaria da Mulher realiza evento com aulão de zumba e palestra de conscientização sobre importunação sexual


A Secretaria da Mulher de Bernardo do Mearim, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e comissão da Mulher Advogada da OAB realizou nesta quinta-feira (16) no ginásio Zinor Rodrigues um evento com aulão de zumba e palestra de conscientização sobre importunação sexual com o tema: "O carnaval é de todos! Meu corpo não!"

O evento tem como objetivo principal conscientizar as mulheres sobre a importunação sexual no carnaval, para que elas possam usufruir do carnaval com total segurança e tranquilidade. A programação do evento teve um aulão de zumba para aquecer os participantes, seguido por uma palestra abordando o assunto. 

A palestra teve a participação de convidados especialistas em direitos humanos e combate a violação de direitos, que alertaram as participantes sobre os seus direitos e como reagir às situações de importunação sexual. Após a palestra, para finalizar, foi dado continuidade a aula de zumba e logo após, foi servido um lanche.

Segundo a psicóloga Deisy Monteiro, assedio sexual em alguns casos pode ser extremamente prejudicial à saúde mental e física da vítima, que pode desenvolver casos de ansiedade, depressão, e muitos outros transtornos, por não procurarem ajuda por se sentirem envergonhas ou fechadas sobre o assunto!  Ela aconselha que as mulheres se mantenham atentas aos seus direitos e que procurem ajuda profissional caso se sintam em situação de assedio. Ela também recomenda que as mulheres se mantenham firmes e busquem ajuda profissional caso se sintam inseguras.

De acordo com a advogada Weyna Barros, assédio sexual pode ser conceituado como qualquer forma de assédio, abuso ou constrangimento sexual, que é imposto de forma não consensual à outra pessoa. Ela destaca que esses comportamentos incluem abordagens indesejadas, comentários ofensivos, piadas, comentários e até mesmo toques, olhares ou gestos que ofendem a integridade da vítima. Ela destaca, ainda, que a vítima não precisa ser obrigatoriamente uma mulher, podendo ser também homens, crianças ou qualquer outro grupo que se sinta constrangido. 









advogada Weyna Barros