Estudo apontou aumento da miséria entre 2016 e 2018. Ao todo, são mais de 1 milhão de maranhenses vivendo em situação de extrema pobreza.
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Em 2013, G1 já havia mostrado a situação de extrema pobreza de famílias no Maranhão, como a família de Raimundo e Maria do Socorro — Foto: Clarissa Carramilo/G1
Em dois anos, 223 mil pessoas entraram na extrema pobreza no Maranhão, segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (6), que faz parte do Sistema de Indicadores Sociais 2019.
Em 2016, o percentual de maranhenses na extrema pobreza era de 16,9% da população, o que corresponde a quase 1,1 milhão de pessoas. Em 2018, o número no estado subiu para 19,9% (1,3 milhão), um acréscimo de aproximadamente 223 mil pessoas nessa situação.
Rendimento e concentração de renda
O Maranhão também continua sendo a unidade da federação com o menor rendimento domiciliar per capita médio (rendimento médio por pessoa) do país. Segundo o IBGE, o rendimento de R$ 607 em 2018 teve queda em relação ao ano anterior, quando a média era de R$ 615.
São Luís teve o segundo menor rendimento entre as capitais, com R$ 1.043 em 2018, mesmo tendo registrado aumento de R$138,00 em comparação com 2017.
O IBGE também divulgou dados do índice de Gini - que mede a concentração de renda e varia de 0 a 1, sendo 0 a distribuição perfeita e 1 a desigualdade máxima. De acordo com o estudo, o Maranhão teve índice de 0,526, o mesmo registrado em 2017. O número indica um grau de concentração de rendimento menor que o detectado para o Brasil, que alcançou 0,545 em 2018 e 0,538 em 2017.
O G1 pediu um posicionamento do Governo do Maranhão sobre o aumento da pobreza extrema no estado e aguarda retorno.
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Em 2013, G1 já havia mostrado a situação de extrema pobreza de famílias no Maranhão, como a família de Raimundo e Maria do Socorro — Foto: Clarissa Carramilo/G1
Em dois anos, 223 mil pessoas entraram na extrema pobreza no Maranhão, segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (6), que faz parte do Sistema de Indicadores Sociais 2019.
Em 2016, o percentual de maranhenses na extrema pobreza era de 16,9% da população, o que corresponde a quase 1,1 milhão de pessoas. Em 2018, o número no estado subiu para 19,9% (1,3 milhão), um acréscimo de aproximadamente 223 mil pessoas nessa situação.
Rendimento e concentração de renda
O Maranhão também continua sendo a unidade da federação com o menor rendimento domiciliar per capita médio (rendimento médio por pessoa) do país. Segundo o IBGE, o rendimento de R$ 607 em 2018 teve queda em relação ao ano anterior, quando a média era de R$ 615.
São Luís teve o segundo menor rendimento entre as capitais, com R$ 1.043 em 2018, mesmo tendo registrado aumento de R$138,00 em comparação com 2017.
O IBGE também divulgou dados do índice de Gini - que mede a concentração de renda e varia de 0 a 1, sendo 0 a distribuição perfeita e 1 a desigualdade máxima. De acordo com o estudo, o Maranhão teve índice de 0,526, o mesmo registrado em 2017. O número indica um grau de concentração de rendimento menor que o detectado para o Brasil, que alcançou 0,545 em 2018 e 0,538 em 2017.
O G1 pediu um posicionamento do Governo do Maranhão sobre o aumento da pobreza extrema no estado e aguarda retorno.