Um linchamento e dois espancamentos em três dias

Casos de violência contra assaltantes têm chamado a atenção do resto do país para o Maranhão.

Em três dias a violência é a principal pauta em todas as redações do Maranhão e de um punhado de editorias no Brasil.

Não se trata de latrocínio, ou de “mais um pai de família” morto. Dessa vez, a capital maranhense é palco de espancamentos. Na mais notória publicação, Cleydenilson, apanhou até a morte. Ele, acompanhado por um menor, tentaram roubar um bar no São Cristovão.

Vinte e quatro horas mais tarde, depois de tentar roubar uma moto, no Maiobão, Alisson Costa, foi salvo por policiais. Já nesta manhã de quinta-feira, menos de 18 horas depois do registro de Alisson, uma equipe de TV flagrou o momento em que Darlan dos Santos começava a ser agredido. Ele tentava roubar uma mulher dentro de um ônibus, na MA-201.

Nas redes sociais, a publicação de Luís Antônio Pedrosa, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, é simbólica:


O caso foi tema da charge do cearense “O Povo”:




Do gaúcho “Zero Hora”

E foi tema de análise do Extra, do Rio de Janeiro



O site El país trouxe uma entrevista com o sociólogo José de Souza Martins com um dado estarrecedor. Ele investiga, há 20 anos, linchamentos no país. “O Brasil tem um linchamento por dia, não é nada excepcional nesta rotina de violência, este caso não tem nada de diferente do resto, ao não ser essa imagem que choca”, afirma