Depois que os hospitais, que muitos chamam de “elefantes brancos”, foram inaugurados, o Governo do Estado jogou a responsabilidade de funcionamento para os prefeitos e seus municípios, um verdadeiro presente de grego, com a promessa de uma ajuda de custo mensalmente de míseros R$ 100 mil, para custear toda a demanda da unidade. Isso para manter equipe médica, medicamentos, e etc… e tal.
Não resta dúvida que o valor é pouco, inclusive reconhecido pelo governador eleito do Maranhão, Flávio Dino durante reunião com os gestores. Já não bastasse isso, os prefeitos que receberam os hospitais, pegaram em maribondo quando o governo do estado deixou de enviar a tal ajuda de custo, o que em muitos municípios estão chegando a 4 meses de atraso, e sem perspectiva de recebimento dos valores.
Porém, mesmo devido a estas dificuldades, muitos gestores batalharam e fizeram de tudo para manter os hospitais funcionando. Foi o que aconteceu no município de Bernardo do Mearim, onde a prefeita Eudina Costa é gestora.
A César o que é de César… A prefeita Eudina Costa Deu o sangue, para manter em pleno funcionamento aquele hospital, com atendimento médico e atendimento humanizado. Além disso, a gestora adquiriu em meio as dificuldades 2 ambulância 0 km para a população, que mesmo que no hospital não fosse possível o atendimento, os pacientes seriam facilmente deslocados para outro hospitais da região.
Vale ressaltar que o hospital de Bernardo do Mearim, era um dos poucos que se mantiveram ainda com as portas abertas, devido à escassez de recursos para manter a unidade. Só no inicio de dezembro, vários hospitais inaugurados pela governadora Roseana em diversos municípios fecharam as suas portas, porque não tiveram mais condições de manter funcionando.
Esse não é o momento de fazer política, a oposição que tem feito duras críticas a gestão de Eudina sabe no minimo que trata-se de uma grande e lamentável perda, não apenas para a prefeita, mas para a população em GERAL.
Vamos aguardar pra que tudo isso se resolva nas mãos do novo governador e torcer para que volte a funcionar normalmente, afinal alem dos grandes benefícios que a população dispõe com existência do mesmo, são mais de três milhões e meio investido na construção e em equipamentos.
Ao meu ver a essa altura desperdício maior seria simplesmente abandona-los.