Sete meses após crise, Penitenciária de Pedrinhas continua do mesmo jeito

Mortes, motins quase que diários, armas e celulares. Sete meses após crise, nada mudou na Penitenciária de Pedrinhas.
Mortes, motins quase que diários, armas e celulares. Sete meses após crise, nada mudou na Penitenciária de Pedrinhas.
Fotos registradas por um radialista de São Luís mostram que nada mudou dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, sete meses depois da rebelião que mobilizou o país inteiro e por muito pouco não culminou no impeachment da governadora do Maranhão.
Na tarde de hoje, detentos do Centro de Custódia de Presos de Justiça voltaram a se rebelar, fazendo de reféns os próprios familiares, após a visita de fim de semana. Para liberá-los, os presos apresentaram exigências como a troca de colchões, remanejamento de monitores e o retorno dos banhos de sol, além da melhoria das condições carcerárias.
Em janeiro, após a série de motins e atentados a ônibus, delegacias e trailers, que vitimaram a menina Ana Clara, de seis anos, Roseana Sarney anunciou várias medidas para tentar amenizar a crise no sistema prisional do estado, onde foram registradas 68 mortes desde o ano passado. “Um dos problemas que estão piorando a segurança é que o estado está mais rico”, justificou a governadora na época.
Dentre as ações anunciadas, Roseana prometeu construir 11 presídios em seis meses. Esgotado o prazo do estado de emergência, decretado para a construção das novas penitenciárias, nenhuma delas foi concluída. E a situação em Pedrinhas continua do mesmo jeito.
Veja nas fotos abaixo:
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Pá e cimento usados por presos para cavar e encobrir túneis.
Buracos nas paredes das celas
Buracos nas paredes das celas
Celulares usados pelo Bonde dos 40 para a comunicação com comparsas do lado de fora do presídio.
Celulares, smartphones, chips e carregadores usados pelo Bonde dos 40 para a comunicação com comparsas do lado de fora do presídio.

do blog Marrapá.com