Motorista presta depoimento!! Pau-de-Arara se choca com caminhão capota e mata 8 Alunas no interior do Maranhão

Foto: TV Mirante
Foto: TV Mirante
Edivaldo de Sousa Marques, de 42 anos, o motorista envolvido no acidente que matou oito estudantes e feriu 19 em Bacuri, no último dia 29, se apresentou nesta segunda-feira (5), no 1º Distrito Policial de Pinheiro.

O homem, que estava dirigindo o caminhão que se chocou com a caminhonete que transportava os estudantes, se apresentou por volta das 17h na companhia de um advogado. Ele confirmou que quem dirigia o outro veículo era um menor de idade.

Os estudantes que sobreviveram e já receberam alta do hospital serão ouvidos na delegacia nesta terça-feira (6).

Entenda o caso:

Um grave acidente registrado no início da noite do último dia 29, na MA-303, entre Bacuri e Apucum-Açu, deixou oito pessoas mortas e várias feridas. Todas as vítimas fatais eram estudantes.

Segundo informações, o veículo se chocou de frente com um caminhão e, com o impacto, caiu em uma ribanceira e capotou várias vezes.

As vítimas fatais foram identificadas como Samili Costa Farias, Emile Costa Farias, Nayara Pereira Costa, Alda Léa Rabelo Gomes, Ana Raquel Vieira Borges, Denilde Lima Azevedo, Jeferson Bruno e Marcos Vinícius Almeida.



Segundo informações, quem estava dirigindo o “pau-de-arara” era o filho do motorista, de apenas 17 anos. A Promotoria de Justiça de Bacuri informou, por meio de nota, que vai abrir dois procedimentos investigatórios contra o município de Bacuri para verificar as responsabilidades no acidente. Leia abaixo:

A promotora de justiça Alessandra Darub, titular da comarca, informou que as investigações também irão atingir o menor de 17 anos que conduzia a D20 e o seu pai, que o autorizou a dirigir sem habilitação.


Segundo a representante do Ministério Público, os procedimentos contra o município irão enfocar o transporte irregular de estudantes e as precárias condições do hospital municipal. “No atendimento às vítimas, pude constatar in loco que o hospital funciona sem nenhuma estrutura: não tem equipamentos suficientes, laboratório, nem medicamentos, as paredes são mofadas, além disso só tinha um médico de plantão”, relatou.