Lula fica com Lobão, mas Dilma morre de amores por Dino

(Imagem: Heinrich Aikawa/ Istituto Lula)
(Imagem: Heinrich Aikawa/ Istituto Lula)
Não adianta esconder a chuva com um chapéu furado. E muito menos tentar tapar o sol com a peneira. A sucessão da governadora Roseana Sarney dividiu os principais líderes do partido: o ex-presidente Lula e a atual presidente da República, Dilma Rousseff.
Lula recebeu há dois dias o pré-candidato do PMDB pelo Maranhão, Lobão Filho, e o pai ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O encontro foi realizado em São Paulo.
Lula garantiu ao senador que virá ao Maranhão fazer parte da campanha e gravará quantos VTs forem necessários para inserção no horário eleitoral da coligação de Lobão Filho. E mais: vai jogar contra a candidatura de Flávio Dino em respeito ao compromisso do seu PT com o PMDB de Sarney.
Do outro lado, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff informa que não virá ao Maranhão pedir votos para nenhum dos dois candidatos, principalmente se Flávio Dino se ausentar dos palanques de seus dois principais adversários: Aécio Neves e Eduardo Campos.
Dilma nunca cheirou bem a pré-candidatura de Luis Fernando quando ela ainda resistia. A de Lobão Filho muito menos, embora o pai dele seja ministro de uma das principais pastas de seu governo.
Lobão no Ministério de Minas e Energia faz parte da cota do PMDB e do senador José Sarney. O osso ali é carnudo e, por isso, o partido nunca deixou de roer. Se a escolha fosse pessoal da presidente, Lobão pai estaria no Senado e Lobão filho cuidando dos seus negócios como empresário.
Dilma Rousseff não esconde o carinho que tem com o ex-deputado Flávio Dino. A admiração vem desde a atuação dele como parlamentar federal e reforçada com o período em que esteve à frente da Embratur.
Veja que nas fotos tiradas com Flávio Dino, a presidente parece ser carinhosa, como uma mãe abraça um filho. Portanto, Lula já anunciou quem será o seu candidato no Maranhão, enquanto Rousseff vai seguir no eterno silêncio, mas liberando os outros principais líderes no apoio ao candidato comunista.
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