Criador do WhatsApp levou não do Facebook

 

A história de Brian Acton, um dos criadores do WhatsApp, aplicativo adquirido nesta quarta-feira (19) pelo Facebook por US$ 19 bilhões, é daquelas que mostra que o mundo dá voltas incríveis. Em 2009, em busca de novas oportunidades de trabalho, o programador responsável pelo desenvolvimento do programa de bate-papo mais utilizado pelos jovens, foi até a sede do Twitter para se candidatar a uma vaga na área. No entanto, o pessoal dos 140 caracteres parece não ter se surpreendido com o moço. “Fui negado na sede do Twitter”, escreveu, no próprio microblog. “Tudo bem, teria sido uma longa viagem”, emendeu.

No mesmo ano, Acton procurou outra gigante das redes sociais: o Facebook. E adivinha o que aconteceu? Foi novamente recusado. “Teria sido uma ótima oportunidade de me conectar com pessoas fantásticas. Ansioso pelas próximas aventuras”, escreveu em seu perfil.

Mal sabia ele que a próxima aventura envolveria o desenvolvimento de uma ferramenta que seria utilizada por 430 milhões de pessoas. Cinco anos depois, Acton, que tem mais de 20% das ações da empresa, ficará com US$ 3,2 bilhões (R$ 7,6 bilhões). A imprensa norte-americana já está chamando o “não” do Facebook em o “erro de R$ 3 bilhões”.