Curiosidades da rivalidade entre Brasil e Uruguai: uma história de quase cem anos

Bruno Rolim, de Belo Horizonte
BraUru-afp
O Brasil enfrentará o Uruguai às 16h desta quarta-feira, no Mineirão, naquele que será o 71.º confronto entre os países na história. O retrospecto é amplamente favorável aos brasileiros, que triunfaram 32 vezes, contra 19 vitórias uruguaias e 19 empates. Além disso, a Seleção ostenta uma invencibilidade de 12 anos contra a Celeste – a última derrota, por 1 a 0, veio em julho de 2001, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, com um gol de Magallanes. A série sem derrotas brasileiras já chega a seis jogos, com duas vitórias e quatro igualdades.

É a sexta vez que o Brasil chega a uma semifinal na Copa das Confederações, em sete participações. O Uruguai, por sua vez, figura entre os quatro primeiros pela segunda vez, em igual número de aparições na competição. Em torneios oficiais da Fifa, os países duelaram em duas oportunidades: em 1950, a Celeste calou o Maracanã ao vencer por 2 a 1, levantando a Copa do Mundo diante de mais de 170 mil brasileiros, enquanto vinte anos depois quem levou a melhor foi os canarinhos, vitoriosos por 3 a 1, pela fase semifinal do Mundial.
Duelo doméstico
Pela segunda vez, duas equipes sul-americanas duelarão em uma partida da Copa das Confederações: no primeiro embate, em 2005, o Brasil goleou a Argentina por 4 a 1, na decisão do torneio. Nesta quarta-feira, um recorde pode ser batido: caso os brasileiros vençam, chegarão a 11 triunfos consecutivos pela competição e 12 duelos invictos, superando a marca do México, que não perdeu em 11 jogos seguidos. Outra marca pode ser alcançada por Neymar – caso o camisa 10 da Seleção balance as redes, chegará ao quarto confronto seguido com gols, igualando o recorde estabelecido por Ronaldinho.
Bruno Rolim é editor de Esportes do POP, e está seguindo a Seleção Brasileira durante a Copa das Confederações