Roseana Sarney investe R$ 32 milhões na futura vizinhança


Placa alerta para investimentos da Sinfra na da Península da Ponta d´Areia. Detalhe para o segundo prédio da foto, que será a futura residência da família Sarney
Placa alerta para investimentos de R$ 32 milhões na Península da Ponta d’Areia. Logo atrás ficam os novos apartamentos da família Sarney.
Considerada um dos metros quadrados mais caros do Nordeste, a Península da Ponta d´Areia tem recebido investimentos milionários da Secretaria de Infraestrutura do Estado para se adequar às necessidades futuros moradores da área: a família Sarney.
Executadas pela Ducol Engenharia – empresa de um primo do marido da governadora – as obras da Península estão orçadas em R$ 32 milhões e incluem a complementação do Espigão Costeiro e urbanização de toda a região ao redor da nova residência de Roseana Sarney, Fernando Sarney, Sarney Filho e José Sarney.
Edifício Murano: prédio de alto padrão deve receberá  toda a família Sarney.
Edifício Murano: prédio de alto padrão em que cada apartamento custa R$ 4 milhões vai abrigar Roseana e todo o Clã Sarney.
O endereço de luxo escolhido para abrigar o clã inteiro foi o Edifício Murano. Pelo menos quatro andares do prédio de alto padrão, ainda em fase de acabamento, foram adquiridos por membros da Oligarquia. Cada apartamento não sai por menos de R$ 4 milhões.
Nas redondezas todos sabem sobre os futuros vizinhos. Os próprios corretores fazem questão de frisar isso durante as negociações. Há relatos de quem tenha desistido do negócio ao descobrir a procedência dos outros compradores.
As ações de infraestrutura na região, determinadas pelo secretário Luís Fernando Silva, devem se resumir apenas à vizinhança dos Sarney. Na Ilhinha – umas das comunidades mais violentas de São Luis – não existem sinais ou previsão de qualquer intervenção do Governo do Estado.
Localizado a menos de um quilômetro Murano, o bairro sofre com a falta de água, urbanismo, segurança e saneamento básico; exibindo, para quem quiser ver, os contrastes e a triste realidade do estado que é administrado há 47 anos pelos futuros anfitriões da Península da Ponta d´Areia.