Conhecido pelas piadinhas infames com quem fica na reta de seu microfone, Marcos Mion deixou a acidez de lado para gravar as etapas seletivas da nova temporada de Ídolos (Record), reality musical que comanda a partir de setembro. "As pessoas buscam isso em mim. Mas aqui é um programa voltado para a família, não há a obrigação de fazer humor. Estou podendo ser mais eu", diz o apresentador, que no sábado conheceu os 30 mil inscritos da última fase de audições, no estádio do Canindé.
O desafio do apresentador doLegendários é alcançar a mesma empatia com o público que Rodrigo Faro, seu antecessor, tinha. "Ele é muito simpático, todo mundo adora ele. Ao longo da minha vida eu fiz programas que exigiram que eu fosse inovador, bem-humorado e jovem. Mas eu encaro esse momento da minha carreira como o melhor passo para me tornar um comunicador popular", analisa ele.
Neste ano, pela primeira vez o vencedor da competição levará uma bolada de R$ 500 mil. "A função do prêmio é o de proporcionar que o vencedor cuide da carreira como quiser. Pode tanto investir em um disco como comprar uma casa", explica Wanderley Villa Nova, diretor-geral da atração. Por conta da disputa pelo dinheiro, o número de participantes passou de 43 mil, no ano passado, para 100 mil.
Outra novidade desta edição é que a fase do teatro, em que há uma redução significativa no número de candidatos, será gravada em um resort no litoral paulista. "A tensão é a mesma, só que em um cenário maravilhoso", diz o diretor. Nas quatro audições anteriores desta temporada, 78 participantes foram escolhidos.
Para Fernanda Telles, diretora artística do Ídolos, as músicas sertanejas têm ganhado força entre os candidatos desta edição. "Mas Final Feliz, do Jorge Vercillo, é hors concours, seguida deGarganta, da Ana Carolina, e Primavera, do Tim Maia", diz a diretora.